quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Intuição


Aquele homem caminha...
Enquanto toc, toc, toc, toc
Uma pedra ele avista...
toc... toc, toc... pára.
tem certeza que brilho dela vinha...
... toc, ... toc, ... toc, toc
que faisca de brilho aquilo seria?
toc, toc, toc, toc,
Algo de baixo ou em cima?
toc, toc, toc, toc,
Talvez um vidro, cristal... uma moeda, um diamante!
toc, toc... toc, toc
E o homem caminha... e imagina
toc... toc... toc... toc...
Poderia voltar lá dar uma conferida...
toc... toc... toc... toc...
Mas quantas ilusões seus olhos já lhe pregara?
toc, toc, toc, toc,
Fecha os olhos e nota o brilho tatuado na retina
toc, toc, toc, toc...
Mas abre os olhos e o brilho não mais está...
toc... toc, toctoctoctocs...
logo...
Nada mais sobra em sua retina...
Nada mais sobra em sua mente...
Nem o brilho, nem o enigma, nem a curiosidade...
Nem a pedra.
Se fosse muleque... checaria!
Mas como disse...
Nada mais sobra em sua mente...
Nem um menino.

Um comentário:

Nátalin Guvea disse...

meu
q lindooooooooooo!
amei esse texto!
quando eu era criança eu jurava que caco de vidro era diamante!haha, jurava que ia ficar rica, se eu ver na rua, eu ainda vou lá conferir só por causa desse texto :)
e esses tocs tocs, se ele tivesse descalço, não ouviria :)